O desmatamento na Floresta Amazônica em 2017 recuou 16% em relação ao ano passado. É o que apontam dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Neste ano, foram medidos 6.624 km; de área desmatada. Em 2016, foram suprimidas 7.893 km; de vegetação, segundo números do projeto Monitoramento da Floresta Amazônica Brasileira por Satélite (Prodes).
A redução no desmatamento na Amazônia é, para o ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, fruto da ação de comando e controle exercida pela pasta. Sob a gestão do presidente da República, Michel Temer, o auxiliar do peemedebista declarou que os órgãos responsáveis pela fiscalização florestal foram socorridas e imediatamente acionadas para coibir o desmatamento.
;O Ibama e o ICMBio estavam com o orçamento completamente defasados;, disse Sarney Filho. Hoje, mediante constatação de desmatamento, a pasta conta com mecanismos para enviar fiscalizadores para fazer o efetivo combate, destacou o auxiliar de Temer. ;Quando os desmatadores ilegais sabem que a presença do Estado brasileiro está bastante clara, eles diminuem suas atividades. É isso o que está ocorrendo;, afirmou.
Com os dados apontando a queda no desmatamento, Sarney Filho aproveitou para defender que não houve retrocesso ambiental sob a gestão de Temer. Ele citou como argumento, inclusive, o decreto que instituía a Reserva Nacional de Cobre e Associados (Renca). A proposta previa abrir a região entre Pará e Amapá para a exploração de mineradoras.
;(A Renca) Foi uma iniciativa do Ministério de Minas e Energia que, desencontradamente com os dados do desmatamento, teve que refluir e foi revogada. Mas nenhum indicativo de nenhuma diminuição de unidade de conservação fizeram com que o desmatamento aumentasse;, sustentou.