Brasil

Taxistas pedem urgência na votação da PL que regulariza apps de transporte

A categoria afirma que não há seriedade na contratação desses profissionais e aponta falta de segurança para os passageiros

Giulia Roriz*, Bernardo Bittar
postado em 17/10/2017 16:15

A categoria afirma que não há seriedade na contratação desses profissionais e aponta falta de segurança para os passageiros

Taxistas de oito estados do país pedem urgência na votação do PLC 28/2017, nesta terça-feira (17/10), em frente ao Congresso Nacional. O Projeto de Lei visa regularizar os transportes por aplicativo. A categoria afirma que não há seriedade na contratação desses profissionais e aponta falta de segurança para os passageiros.

[SAIBAMAIS]Segundo o Sindicato Nacional dos Taxistas, há cerca de mil pessoas no local, vindas do Rio de Janeiro, São Paulo, Goiás, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Distrito Federal. A Polícia Militar ainda não divulgou a estimativa da quantidade de taxistas que participam do protesto.

Fábio Santos, taxista do Rio de Janeiro, disse que eles estão se manifestando porque precisam que os veículos de aplicativos tenham as mesmas situações onerosas que eles têm, pagamento de impostos e identificação dos funcionários. "Até os carros de funerárias têm essa identificação, que é importante em casos de acidente ou crimes fica mais fácil identificar o autor", explica.

O motorista da categoria frisa que há necessidade de uma fiscalização para a segurança dos passageiros: "Placas vermelhas dão mais seguridade".

A votação do Projeto de Lei de Câmara n;28, de 2017, de autoria do deputado federal Carlos Zarattini, que altera a Lei n; 12.587, de 3 de janeiro de 2012, para regulamentar o transporte remunerado privado individual de passageiros está prevista para a tarde desta terça-feira (17/10), mas pode ser adiada por conta da votação que decide se o senador Aécio Neves (PSDB-MG) pode voltar a exercer o mandato parlamentar. Caso seja aprovado na forma original, as empresas Uber, Cabify e 99 precisarão, como os táxis, de autorização das prefeituras para operar.

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