Jornal Correio Braziliense

Brasil

Sem achar vagas, mãe de menina com deficiência chora e critica motoristas

"Essa vaga não é dele nem por um minuto. Nem 'só um instantinho'", diz, aos prantos, a goiana Cejane Aires em um vídeo publicado no Facebook


"Todos os dias eu tenho problemas com vaga. Na porta de escola, virou tradição. Tem sempre alguém. Sempre um pai de uma criança andante estaciona lá e ele sempre tem uma boa justificativa. Sempre tem uma boa desculpa. Essa vaga não é dele nem por um minuto. Nem ;só um instantinho;. Nem só um ;vou ali e já volto;", diz a mulher aos prantos. Além da vaga propriamente dita, a Cejane ainda lembra da importância de deixar livre a faixa zebrada amarela na lateral desses espaços. "Ela foi feita para a porta abrir 100% e a pessoa, seja o cadeirante que dirige ou seja o condutor que acompanha um deficiente, conseguir abrir a porta para entrar", explica.

O desabafo da mulher foi gravado na última quarta-feira (27/9), logo depois de ela sofrer um pequeno acidente por conta de uma moto estacionada exatamente na área zebrada ao lado da vaga. Segundo a goiana, ao abir a porta de seu carro em um espaço reduzido, ela acabou queimando as pernas no escapamento e sua filha teria batido a cabeça e os braços na porta do veículo.

O caso, ela destaca no vídeo, não foi isolado: "minha filha tem que viver isso todos os dias". Por esse motivo, ela deixa o apelo: "respeite a vaga do idoso, respeite a vaga do deficiente. Ela não está ali à toa. Eles precisam dela. Você, não", conclui.

Vale lembrar que, além de uma enorme insensibilidade, estacionar em uma vaga de deficiente ou idoso sem a devida autorização é uma infração gravíssima. A pena prevista para ela é multa de R$ 293,47, mais sete pontos na carteira de habilitação.

Confira o vídeo:

[VIDEO1]