"Todos os dias eu tenho problemas com vaga. Na porta de escola, virou tradição. Tem sempre alguém. Sempre um pai de uma criança andante estaciona lá e ele sempre tem uma boa justificativa. Sempre tem uma boa desculpa. Essa vaga não é dele nem por um minuto. Nem ;só um instantinho;. Nem só um ;vou ali e já volto;", diz a mulher aos prantos. Além da vaga propriamente dita, a Cejane ainda lembra da importância de deixar livre a faixa zebrada amarela na lateral desses espaços. "Ela foi feita para a porta abrir 100% e a pessoa, seja o cadeirante que dirige ou seja o condutor que acompanha um deficiente, conseguir abrir a porta para entrar", explica.
O desabafo da mulher foi gravado na última quarta-feira (27/9), logo depois de ela sofrer um pequeno acidente por conta de uma moto estacionada exatamente na área zebrada ao lado da vaga. Segundo a goiana, ao abir a porta de seu carro em um espaço reduzido, ela acabou queimando as pernas no escapamento e sua filha teria batido a cabeça e os braços na porta do veículo.
O caso, ela destaca no vídeo, não foi isolado: "minha filha tem que viver isso todos os dias". Por esse motivo, ela deixa o apelo: "respeite a vaga do idoso, respeite a vaga do deficiente. Ela não está ali à toa. Eles precisam dela. Você, não", conclui.
Vale lembrar que, além de uma enorme insensibilidade, estacionar em uma vaga de deficiente ou idoso sem a devida autorização é uma infração gravíssima. A pena prevista para ela é multa de R$ 293,47, mais sete pontos na carteira de habilitação.
Confira o vídeo:
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