Por conta disso, Autoestrada Lagoa-Barra, que passa pelos acesso da Rocinha e é a principal via de acesso entre a zona sul do Rio e a Barra da Tijuca, na zona oeste, teve de ser fechada.
"Não vamos recuar dentro da Rocinha. É o quinto dia de operações Ontem (quinta), descobrimos uma grande quantidade de armamento e drogas", afirmou Pezão, após dar palestra na Sessão Especial do Fórum Nacional, organizado pelo Instituto Nacional de Altos Estudos (Inae), no Rio.
Segundo Pezão, as forças de segurança do Estado, incluindo o Batalhão de Operações Especiais (Bope) e o Batalhão de Choque da Polícia Militar (PM) estão avançando numa região da Rocinha em que os traficantes teriam se concentrado.
"Estamos com indícios de traficantes numa região sobre a qual estamos avançando. Temos certeza de que a reação que está ocorrendo no asfalto é por causa disso. Pedimos reforço embaixo para dar tranquilidade", afirmou o governador.
O pedido para uso das Forças Armadas é para reforçar o policiamento nos acessos à Rocinha, garantindo a circulação pelas vias que passam no entorno, como a Autoestrada. Houve registro de confrontos em outras favelas do Rio, mas o reforço foi pedido apenas para a Rocinha. "A gente precisa agora na Rocinha", disse Pezão.
Tiroteio
A Rocinha passou por um intenso tiroteio na manhã desta sexta-feira. Por volta das 10h, a prefeitura bloqueou a estrada Lagoa-Barra e fechou o túnel Rafael Mascarenhas, nos dois sentidos. A Polícia faz operação no local desde o inicio da manhã, com participação do Batalhão de Choque.