"Você tem um ex-governador preso, tem problemas no tribunal regional com atual governador e vice. Você tinha uma liderança que era Eduardo Cunha e também está preso e tem uma falência fiscal com o atraso de salários", avaliou o ministro após participar de evento de instalação do 3; Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta), na capital pernambucana.
No Recife, Jungmann também revelou que a maior preocupação hoje do Ministério da Defesa é que o crime organizado se pulverize e atinja o poder público. "No Rio de Janeiro, meu maior temor é que se espalhe o crime organizado que captura pedaços do poder público. É aí onde você tem o que chamo de coração das trevas", disse.
Na sua avaliação, a preocupação é que um "representante ou aliado do crime" suba ao poder financiado pelas organizações. Um exemplo seria a presença de algum integrante de grupo criminoso no controle de determinado batalhão ou delegacia. "É isso que chamo de estado paralelo", disse o ministro.