As cidades de Aracaju, Natal e Porto Alegre foram as escolhidas em fevereiro para dar início à implantação do Plano Nacional de Segurança Pública, lançado em janeiro, em meio à crise nos sistemas prisionais de diversos estados. A partir de 2018, a meta será ampliada para cerca de 200 cidades no entorno das capitais.
A expectativa é de que, por meio de ações de policiamento ostensivo, da polícia judiciária e perícia forense, se consiga reduzir os índices de homicídios dolosos, feminicídios, violência contra a mulher, bem como melhorar o combate a organizações criminosas transnacionais que atuam no tráfico de drogas e de armas.
Segundo o Ministério da Justiça, entre as principais ações do plano está a montagem do Núcleo de Inteligência, que envolverá as polícias Federal, Rodoviária Federal, Militar, Civil e do estado e as áreas de inteligência penitenciária federal e estadual. Um mapa, atualizado em tempo real, marcará os locais de incidência de crimes e outras informações, possibilitando a realização de operações específicas no combate à criminalidade.
O efetivo a ser disponibilizado nessas unidades federativas seguirá o planejamento conjunto a ser feito pelos órgãos envolvidos nas ações de segurança.