postado em 06/08/2017 14:13
Uma operação da Polícia Civil do Amazonas fechou 126 bares de Manaus na madrugada desse domingo (6), dia de eleição suplementar para governador, por descumprimento da ;Lei Seca;. Uma segunda fase da operação está sendo realizada durante o dia.Uma portaria assinada pelo presidente do Tribunal Regional Eleitoral do estado, desembargador Yêdo Simões, e pelo secretário de Segurança Pública, Sérgio Fontes, proibiu o consumo e a venda de bebida alcoólica, das 2h até as 18h, em bares, restaurantes, supermercados, mercearias e estabelecimentos similares, e ainda em locais abertos ao público, em todo o Amazonas.
;A Polícia Civil fez um planejamento, com uma equipe volante, com cerca 90 policiais. Foram fechados 126 bares, mas não houve nenhuma incidente, apenas aquelas pessoas que estavam desavisadas;, informou o delegado-geral do Amazonas, Frederico Mendes .
No documento, eles argumentam que ;a bebida alcoólica afeta a capacidade de discernimento do ser humano e o seu consumo pode gerar transtornos e comprometer a boa ordem dos trabalhos eleitorais e o exercício democrático do voto;. Além disso, a portaria informa que em pleitos anteriores, a proibição resultou em redução no número de ocorrências e de distúrbios nos locais de votação.
[SAIBAMAIS]O descumprimento da medida caracteriza crime de desobediência previsto no Código Eleitoral Brasileiro, que pode levar à prisão e ao pagamento de multa.
Nas eleições municipais de 2016, 72 bares foram fechados no Amazonas por descumprir a Lei Seca, de acordo com informações da Polícia Civil.
Outras ocorrências
A Polícia Civil do Amazonas informou que, até o momento, nenhuma ocorrência relevante foi registrada. Apenas informou que houve um caso de desordem, às 9h, registrado pela delegada Sansha Sodré, nas dependências da Universidade Nilton Lins, no bairro Flores, o maior colégio eleitoral da cidade. Uma mulher, identificada como Eunice Moraes de Oliveira,de 50 anos, agrediu fisicamente com um tapa no rosto, uma mesária de 18 anos. De acordo com a delegada, após a agressão policiais militares da 28; Companhia Interativa Comunitária (Cicom) foram acionados e conduziram as pessoas envolvidas para o Juizado Especial do Tribunal Regional Eleitoral, onde foram realizados os procedimentos cabíveis. A agressora assinou Termo Circunstanciado de Ocorrência por desordem e depois foi liberada.