As Forças Armadas voltaram a patrulhar as ruas do Rio de Janeiro neste sábado (29/7), com a realização de uma reunião de avaliação, com a presença do ministro da Defesa, Raul Jungmann. O encontro foi para discutir o segundo dia da Operação O Rio quer segurança e paz, que mobiliza 8,5 mil militares em ações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no Estado do Rio.
Mais cedo, Jungmann fez um sobrevoo de uma hora e dez minutos sobre os pontos em que os militares estão atuando. O ministro passou de helicóptero pelo Centro da cidade, onde atuam fuzileiros navais da Marinha, pelo Arco Metropolitano, rodovia que liga as principais vias de acesso ao Rio, onde atua a 9; Brigada do Exército, por São Gonçalo e Niterói, cidades vizinhas à capital, onde atua a artilharia divisionária da 1; Divisão do Exército e pela Linha vermelha e Avenida Brasil, onde estão militares da Brigada Paraquedista do Exército.
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Os militares ocupam também a orla da zona sul do Rio, mas também pontos estratégicos das zonas norte e oeste, como os bairros de Guadalupe e Deodoro. No Aterro do Flamengo, que liga a zona sul ao centro da cidade, militares andavam fortemente armados pela ciclovia. A patrulha tinha apoio de pelo menos um caminhão e dois tanques do Exército ao longo do parque.
O deslocamento das tropas foi autorizado por decreto do presidente Michel Temer, publicado em edição extraordinária do Diário Oficial da União nesta sexta-feira (28). A previsão é de que os soldados fiquem no Rio até o fim do ano que vem.
Os militares se juntam ao grupo de agentes federais já destacados para ajudar na segurança no Estado: 620 agentes da Força Nacional de Segurança e 1.120 da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Eles atuarão em conjunto com outros agentes de segurança pública federal, estadual e municipal.
O decreto que autoriza a operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) determina que operação seja realizada até 31 de dezembro deste ano, mas deve ser prorrogada no começo de 2018.