A Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) em Goiânia ouviu na segunda-feira (3/7) o depoimento de uma funcionária pública que admitiu ter agredido a enteada de 2 anos, causando lesões no rosto, na perna, na barriga e no tórax da criança comprovadas por exame de corpo de delito. Divorciados, os pais têm guarda compartilhada e a menina estava com o pai no dia da agressão.
A agressão aconteceu durante uma festa de família, no dia 24, e foi denunciada pelos familiares da mãe. A mulher teria misturado álcool com remédios e tido uma explosão emocional por ciúme do marido. Ao entrar no quarto onde estava a criança, agrediu a criança.
A defesa da madrasta alegou à delegada da DPCA, Teresa Daniela Magri, que a mulher agiu sob efeitos de remédios que está tomando para depressão pós-parto - ela tem um recém-nascido de 4 meses.
A suspeita vai responder em liberdade por violência doméstica com lesão corporal. Se condenada, a madrasta pode cumprir pena de três meses a três anos de prisão.