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Acusados de matar embaixador grego vão a júri popular

Kyriakos Amiridis foi assassinado dentro de casa, no centro de Nova Iguaçu em 26 de dezembro do ano passado

Os três acusados pela morte do embaixador grego Kyriakos Amiridis, assassinado em 26 de dezembro passado em Nova Iguaçu (Baixada Fluminense), serão submetidos a julgamento pelo júri popular. A decisão foi do juiz Antonio Lucchese, da 4; Vara Criminal de Nova Iguaçu. Os acusados são Françoise de Souza Oliveira, que era casada com o embaixador, o policial militar Sérgio Gomes Moreira Filho e seu primo Eduardo Moreira Tedeshi. Todos estão presos preventivamente.
Amiridis foi assassinado dentro de casa, no centro de Nova Iguaçu. O diplomata teria sido atacado na sala e sofreu lesões que provocaram hemorragia interna. Segundo o Ministério Público, Françoise tinha um relacionamento extraconjugal com Sérgio Gomes, com quem articulou a morte do marido. O policial foi auxiliado por Tedeshi.

"Segundo se observa dos autos, existiria um relacionamento entre Françoise, companheira da vítima, e Sergio, e há a versão sustentada pelo Ministério Público, lastreada em elementos colhidos em sede policial, de que ambos, juntamente com Eduardo, arquitetaram um plano para ceifar a vida de Kyriakos, havendo, noutro giro, outra versão, a defensiva, de que Sergio apenas teria ido à residência da vítima para saber das pretensas agressões que teria praticado contra Françoise até que, em luta corporal, houve a morte de Kyriakos. Contudo, neste conflito de versões, depreende-se que os elementos coligidos aos autos são indicativos de que existem os indícios de autoria por parte dos acusados", escreveu o juiz em sua decisão.