A defesa à Operação Lava-Jato voltou a ser tema de destaque entre os oito candidatos à sucessão de Rodrigo Janot no posto de procurador-geral da República. Os representantes da Procuradoria-Geral da República (PGR) disputam uma vaga na lista tríplice, relação dos três nomes mais votados que será encaminhada para escolha do presidente Michel Temer.
[SAIBAMAIS]Favorita entre aliados de Temer, a subprocuradora Raquel Dodge destacou que, como procuradora-geral, terá o compromisso de "apoiar o enfrentamento da corrupção e a Lava-Jato". "Vou convidar os atuais integrantes a permanecerem e aumentar a equipe", disse, em debate organizado pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR).
Promessas de continuidade
A defesa à Lava-Jato já havia sido destacada no último debate entre os candidatos, há dois dias, no Rio de Janeiro. Os postulantes sabem que, para ganhar votos na PGR, precisam mostrar empenho em manter fortalecida a operação. O subprocurador Mário Bonsaglia, outro favorito para a sucessão de Janot, foi outro candidato a frisar a importância do combate à corrupção.
"Darei continuidade à Lava Jato dando todo apoio necessário à continuidade dos trabalhos e também no âmbito da Procuradoria-Geral", disse. O mesmo discurso foi reforçado pela subprocuradora Sandra Cureau. "Manterei o equilíbrio entre todas nossas atribuições, com destaque para a tutela coletiva, e darei continuidade à Lava-Jato e às forças-tarefas", afirmou.