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Bando invade festa em mansão e mata seis em Aquiraz, no Ceará

De acordo com a polícia, investigações preliminares indicam que a casa onde aconteceu a chacina havia sido alugada por três dias para a comemoração da libertação de um integrante do PCC

Agência Estado
postado em 05/06/2017 09:24
Seis pessoas foram executadas na noite de sábado (3/6), após um grupo encapuzado invadir uma festa e disparar contra os convidados em uma mansão no Porto das Dunas, em Aquiraz, na região metropolitana de Fortaleza. Entre as vítimas está Davi Saraiva Benigno, de 23 anos, suspeito de liderar uma quadrilha de tráfico de drogas sintéticas. A polícia cearense trabalha com a hipótese de que o crime tenha sido um acerto de contas entre facções criminosas.

De acordo com a polícia, investigações preliminares indicam que a casa onde aconteceu a chacina, localizada na Rua Búzios, havia sido alugada por três dias para a comemoração da libertação de um integrante da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).

Por volta das 22 horas de anteontem, cerca de dez homens, divididos em dois veículos, invadiram o local e dispararam contra cerca de 20 pessoas no interior da casa. A suspeita é que os atiradores sejam membros da facção Guardiões do Estado (GDE), rival do PCC.

No jardim


Os seis mortos, todos homens, estavam no jardim da mansão. Além de Benigno, de acordo com a polícia, foram executados também Nilo Barbosa de Souza Neto, Mateus Matos Costa Monteiro, Fernando dos Anjos Rodrigues Júnior, Klisman Menezes Cavalcante e Edmilson Magalhães Neto, conhecido como Bola.

Algumas pessoas conseguiram escapar dos tiros rastejando pelo gramado, pulando o muro e se embrenhando em um matagal. A polícia deteve no local um dos participantes da festa, Wesley Barros Morais, que já tinha um mandado de prisão em aberto por assalto.

Segundo informações da polícia, várias testemunhas já foram ouvidas. Os seis corpos foram encaminhados para a sede da Perícia Forense do Ceará (Pefoce). A investigação está sob a responsabilidade da Divisão de Homicídios da Polícia Civil.

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