O comerciante Paulo Sérgio de Barros começou em 1984 a administrar um bar em Santa Teresa, na região central do Rio, e em mais de 30 anos, havia sofrido dois assaltos. Em 2017, apenas uma semana, esse número foi superado e a clientela noturna do bar desapareceu.
"Fui assaltado três vezes em sete dias. Em um sábado, em uma terça e no outro sábado. De seis meses para cá, a coisa desandou", conta ele. "Estou fechando 18h30, 19h porque os assaltos ocorriam após as 20h. Em função disso, meus clientes foram embora. Então, não tenho mais o faturamento da noite".
O Bar do Serginho, como é conhecido pelos moradores, foi um dos pontos de encontro de um protesto realizado neste sábado (3/6) para chamar a atenção para a sensação de insegurança em Santa Teresa. Manifestantes se concentraram em diferentes pontos do bairro e iniciarajA3Miw4Ljk2OHogTTEyOS4wNzIsMzIuMTg2DQoJCWMtMi45ODgsMC0zLjQ4Ni01LjgyOS0zLjQ4Ni0xMC41NzJjMC00LjQxLDAuNDk5LTEwLjUzNiwzLjQ4Ni0xMC41MzZjMi45NSwwLDMuNDEsNi4xMjYsMy40MSwxMC41MzYNCgkJQzEzMi40ODIsMjYuMzU3LDEzMi4wMjEsMzIuMTg2LDEyOS4wNzIsMzIuMTg2eiIvPg0KCTxwYXRoIGZpbGw9IiMwMDJGNjciIGQ9Ik0xMTUuMjgxLDEzLjE4YzAtMS44LDAuMTE0LTIuMDI4LDEuODc1LTIuMTA0di0xLjU3aC0xMC4zNDN2MS41N2MxLjcyNCwwLjA3NSwxLjg3NSwwLjMwNSwxLjg3NSwyLjEwNA0KCQl2MTYuODk2YzAsMS44MDUtMC4xNTIsMi4wMzEtMS44NzUsMi4xMTF2MS41NjdoMTAuMzQzdi0xLjU2N2MtMS43NjItMC4wNzctMS44NzUtMC4zMDgtMS44NzUtMi4xMTFWMTMuMTh6Ii8+DQoJPHBhdGggZmlsbD0iIzAwMkY2NyIgZD0iTTkwLjc5OCwzMC4wNzVjMCwxLjgwNS0wLjE1MSwyLjAzMS0xLjg3NywyLjExMXYxLjU2NmgxNi44OTZsMC4zNDUtOC4wMDJoLTEuMzAzDQoJCWMtMS40OTUsNC44MjQtMi41NjcsNS44OTktNC45NDMsNS44OTljLTEuNzI1LDAtMi41MjgtMC4yNjgtMi41MjgtMS45OTFWMjIuMTFoMS43MjZjMS42ODYsMCwyLjIyMywwLjY1MSwyLjcyLDMuMjE5aDEuMjYzdi04LjYyMw0KCQloLTEuMjY0Yy0wLjQ5NywyLjU2NC0xLjAzNCwzLjE0MS0yLjcyLDMuMTQxaC0xLjcyN3YtNy4wMTJjLTAuMDc1LTEuMTEsMC4wNzUtMS4yNjIsMC44OC0xLjI2MmgxLjM4Mw0KCQljMi41MjYsMCwzLjMzMSwxLjY0Niw0LjI1MSw0Ljk0aDEuMzM4VjkuNTA3SDg4LjkyMXYxLjU2OWMxLjcyNywwLjA3NSwxLjg3NywwLjMwNSwxLjg3NywyLjEwNFYzMC4wNzVMOTAuNzk4LDMwLjA3NXoiLz4NCgk8cGF0aCBmaWxsPSIjMDAyRjY3IiBkPSJNODYuNTg1LDI3LjY2M2MtMC40NjEtMi43OTQtMC45OTctNS4wMjEtNC4xNzctNi4wNXYtMC4wNzVjMi44NzItMC40NjUsNC45MDQtMi42MDksNC45MDQtNS42NzQNCgkJYzAtNS4zNjQtMy42NzktNi4zNTgtNy4zOTYtNi4zNThINzguNzdWOS41MDRINjguMzQ2djEuNTcxYzEuNzY1LDAuMDc1LDEuODc3LDAuMzA1LDEuODc3LDIuMTA0djE2Ljg5NA0KCQljMCwxLjgwNS0wLjExNCwyLjAzMi0xLjg3NywyLjExdjEuNTY5aDEwLjIyOXYtMS41NjljLTEuNzI1LTAuMDc2LTEuODQtMC4zMDctMS44NC0yLjExdi03LjI0aDAuOTINCgkJYzAuNDYxLDAsMC44NDMsMC4xODksMS4xMTMsMC41Mzd2MC4wMDFjMC4yNjgsMC4zMDksMC40NTcsMC44NDcsMC41NzMsMS41MzFjMC4xOSwwLjgwNSwwLjQyLDMuNTY0LDAuODA1LDUuMTc0DQoJCWMwLjcyOSwyLjc1OCwxLjk1MiwzLjY3OSw0Ljk3OSwzLjY3OWgzLjcxOHYtMS41N0M4Ny4xNiwzMS44MDIsODcuMDA2LDMwLjE1Miw4Ni41ODUsMjcuNjYzeiBNNzguNzcsMjAuNTc2TDc4Ljc3LDIwLjU3Ng0KCQljLTAuMzEsMC4xMTMtMC42NTMsMC4xODgtMS4wMzcsMC4xODhoLTAuOTk3di03LjgxNWMwLTEuMDczLDAuMTkxLTEuMzc3LDEuMjY2LTEuMzc3YzAuMjY5LDAsMC40OTgsMC4wNzYsMC43NjksMC4xMTN2MC4wMDENCgkJYzEuMDcsMC40MjMsMi4wMjgsMS43NjMsMi4wMjgsNC40NDZDODAuNzk5LDE4LjEyMyw4MC4yNjIsMjAuMDM5LDc4Ljc3LDIwLjU3NnoiLz4NCgk8cGF0aCBmaWxsPSIjMDAyRjY3IiBkPSJNNjYuMDExLDI3LjY2M2MtMC40NjEtMi43OTQtMC45OTctNS4wMjEtNC4xNzUtNi4wNXYtMC4wNzVjMi45MTItMC40NjUsNC45NDEtMi42MDksNC45NDEtNS42NzQNCgkJYzAtNS4zNjQtMy43MTYtNi4zNTgtNy4zOTYtNi4zNThoLTEuMTg3aC0xMC4zOHYxLjU3YzEuNzI0LDAuMDc1LDEuODc1LDAuMzA1LDEuODc1LDIuMTA0djE2Ljg5NmMwLDEuODA1LTAuMTUyLDIuMDMxLTEuODc1LDIuMTExDQoJCXYxLjU2N2gxMC4yMjh2LTEuNTY3Yy0xLjcyNC0wLjA3Ny0xLjg3NS0wLjMwOC0xLjg3NS0yLjExMXYtNy4yNGgwLjk1NmMwLjQ2MSwwLDAuNzY3LDAuMTksMS4wNzMsMC41MzYNCgkJYzAuMjY3LDAuMzA5LDAuNDYsMC44NDcsMC42MSwxLjUzMWMwLjE1NiwwLjgwNSwwLjM4NSwzLjU2NCwwLjgwNyw1LjE3NGMwLjcyNywyLjc1OCwxLjkxMywzLjY3OSw0LjkzOSwzLjY3OWgzLjc1NXYtMS41Nw0KCQlDNjYuNTgzLDMxLjgwMiw2Ni40MzEsMzAuMTUyLDY2LjAxMSwyNy42NjN6IE01OC4xOTcsMjAuNTc2Yy0wLjMwOSwwLjExNC0wLjY1MiwwLjE4OS0xLjAzNSwwLjE4OWgtMC45OTZ2LTcuODE2DQoJCWMwLTEuMDczLDAuMTkxLTEuMzc3LDEuMjYzLTEuMzc3YzAuMjI5LDAsMC40OTgsMC4wNzYsMC43NjYsMC4xMTNjMS4xMSwwLjQyMywxLjk5MiwxLjc2MywxLjk5Miw0LjQ0Ng0KCQlDNjAuMTg5LDE4LjEyMyw1OS42OTEsMjAuMDM5LDU4LjE5NywyMC41NzZ6Ii8+DQoJPHBhdGggZmlsbD0iIzAwMkY2NyIgZD0iTTM2LjIwMyw4Ljk2OGMtNy4yLDAtMTAuMzgsNC44MjYtMTAuMzgsMTIuNjQ0YzAsNy44NTIsMy4yMTcsMTIuNjc4LDEwLjM4LDEyLjY3OA0KCQljNy4yNDIsMCwxMC40MjMtNC43ODksMTAuNDIzLTEyLjY3OEM0Ni42MjYsMTMuNzU4LDQzLjQ4Niw4Ljk2OCwzNi4yMDMsOC45Njh6IE0zNi4yMDMsMzIuMTg2Yy0yLjk0OCwwLTMuNDA2LTUuODI5LTMuNDA2LTEwLjU3Mg0KCQljMC00LjQxLDAuNDYtMTAuNTM2LDMuNDA2LTEwLjUzNmMzLjAyOSwwLDMuNDg3LDYuMTI2LDMuNDg3LDEwLjUzNkMzOS42OTEsMjYuMzU3LDM5LjIzMywzMi4xODYsMzYuMjAzLDMyLjE4NnoiLz4NCgk8cGF0aCBmaWxsPSIjMDAyRjY3IiBkPSJNMjQuMTc1LDExLjY1VjIuMzM5Yy0xLjg3NS0xLjQ1NS01LjU5NC0yLjE4NC04LjY5Ni0yLjE4NGMtNS43MDgsMC05LjQ1OSwxLjY0OS0xMS45MTUsNC42MzUNCgkJQzEuMTE0LDcuODk1LDAsMTIuNjA2LDAsMTcuNTVjMCw1LjUxNywxLjM4LDkuOTYsMy43NTUsMTIuNjc5YzIuNTY2LDIuODM1LDYuMDE2LDQuMjE2LDExLjI2NCw0LjIxNg0KCQljMy4xODEsMCw2LjY2OC0wLjQ2MSw5LjQyNS0yLjQxNmwwLjQ5OS05Ljg4M0gyMy4xNGMtMS45NTQsNS41NTktMy41NjMsOS41MDEtNy4xNjYsOS41MDFjLTUuNTU0LDAtNi41NTEtOC41MDgtNi41NTEtMTQuNDgxDQoJCWMwLTQuMjkzLDAuNTM1LTE0LjI1Miw2LjQzOC0xNC4yMTRjMy44MjksMCw1LjE3Myw0LjQ4NCw2LjUxMiw4LjY5OEwyNC4xNzUsMTEuNjVMMjQuMTc1LDExLjY1eiIvPg0KPC9nPg0KPC9zdmc+DQo=" alt="Logo Correio Braziliense" height="25" width="200" style="margin: 1px auto;">
Jornal Correio Braziliense
Brasil
Rio de Janeiro: moradores de Santa Teresa protestam contra insegurança
Manifestantes pediram medidas para acabar com a desigualdade social e com a corrupção
O comerciante Paulo Sérgio de Barros começou em 1984 a administrar um bar em Santa Teresa, na região central do Rio, e em mais de 30 anos, havia sofrido dois assaltos. Em 2017, apenas uma semana, esse número foi superado e a clientela noturna do bar desapareceu.
"Fui assaltado três vezes em sete dias. Em um sábado, em uma terça e no outro sábado. De seis meses para cá, a coisa desandou", conta ele. "Estou fechando 18h30, 19h porque os assaltos ocorriam após as 20h. Em função disso, meus clientes foram embora. Então, não tenho mais o faturamento da noite".
O Bar do Serginho, como é conhecido pelos moradores, foi um dos pontos de encontro de um protesto realizado neste sábado (3/6) para chamar a atenção para a sensação de insegurança em Santa Teresa. Manifestantes se concentraram em diferentes pontos do bairro e iniciaram caminhadas em direção ao Largo dos Guimarães para um ato, às 15h.
Tradicional pelo seu vibrante carnaval de rua, o bairro reuniu seus principais blocos na manifestação: Carmelitas e Céu na Terra, e também a Associação de Moradores e Amigos de Santa Teresa (Amast).
Um dos diretores do Carmelitas Renan Cepeda defendeu a necessidade de mais policiamento, mas disse também que é preciso combater os problemas sociais na origem da violência, como a desigualdade social e a corrupção.
"Muitas vezes estamos aqui tomando uma cerveja, fazendo um lanche e chegam dois caras e levam tudo de todo mundo. Será que é o policiamento que vai resolver?", questiona Renan, que já foi assaltado duas vezes no bairro.
A Polícia Militar afirmou que o 5; Batalhão patrulha o bairro concentrando esforços nas áreas onde há maior incidência de crimes. A Polícia afirmou que o comando do batalhão está à disposição da comunidade para diálogo e convidou moradores e comerciantes a apresentarem suas demandas ao Conselho Comunitário de Segurança do bairro.
"A Policia Militar vem, mês a mês, perdendo recursos humanos e materiais. Nossa mobilidade tem sido comprometida, dificultando o serviço preventivo", diz nota da corporação, fazendo referência à crise por que passa o estado do Rio de Janeiro.