"O Minha Casa Minha Vida tinha nitidamente atrasos de pagamento, com 70 mil unidades paralisadas na faixa 1 e alto índice de insatisfação dos empreendimentos", afirmou Araújo, em coletiva de imprensa no Palácio do Planalto. "Os pagamentos agora estão em dia", completou.
O governo divulgou nesta sexta-feira a seleção de 122 propostas para as novas contratações da faixa 1 do MCMV, com investimentos de R$ 2,1 bilhões em 77 municípios. Foram escolhidos projetos na modalidade Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) que somam 25 664 novas unidades habitacionais. A relação publicada nesta sexta no Diário Oficial da União abrange 122 empreendimentos localizados em Estados das regiões Sul (49 propostas), Nordeste (40), Sul (18) e Norte (15).
Um dos pré-requisitos para a aprovação dos projetos era a inexistência de empreendimentos paralisados do FAR nesses municípios. Também ficaram de fora as cidades que já tivessem unidades concluídas e legalizadas há mais de 60 dias, mas com ociosidade superior a 5% do total contratado.
O ministério priorizou as propostas de empreendimentos mais próximos aos centros urbanos - uma reclamação frequente em empreendimentos passados - e perto de agências bancárias, lotéricas e pontos de ônibus. A doação ou cessão do terreno pelas prefeituras também pesou nas escolhas.
Pelas novas regras do programa, os projetos devem ter no máximo 500 unidades por conjunto habitacional, podendo chegar a até 2 mil unidades em empreendimentos localizados em cidades com mais de 100 mil habitantes
Araújo lembrou que a meta do governo para novas contratações em 2017 é de 170 mil unidades na Faixa 1, 40 mil na Faixa 1,5 e 400 mil nas faixas 2 e 3, totalizando 610 mil novas unidades no programa neste ano. "O processo de seleção continua", afirmou.
O ministro anunciou ainda que governo irá lançar um novo modelo de Aluguel Social, para a construção de empreendimentos pela iniciativa privada com a garantia de 30 anos de aluguel. "Faremos uma parceria com a Caixa para projeto piloto de novo Aluguel Social, deve ser anunciado no fim de 2017 ou em 2018", completou.