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Bombeiros buscam em rio corpo de jovem assassinada pelo cunhado em Itu

A polícia chegou ao suspeito depois de ouvir o relato de testemunhas, que viram a vítima entrando no carro do cunhado

Homens do Corpo de Bombeiros mantinham as buscas, no início da tarde desta segunda-feira (15/5) pelo corpo da adolescente de 17 anos assassinada pelo cunhado, entre a noite de sábado e a madrugada de domingo, em Itu, interior de São Paulo. Segundo a Polícia Civil, o rapaz, que namorava a irmã da jovem, tentou estuprá-la, mas ela resistiu e foi estrangulada. O corpo teria sido jogado no Rio Tietê. O montador João Felipe Oliveira de Moura, de 20 anos, que teria confessado o crime, se matou numa cela da Delegacia da Polícia Civil, onde estava preso à espera da audiência de custódia.

Inicialmente, os bombeiros fizeram as buscas com o uso de binóculos a partir das margens, pois o trecho do rio é raso e cheio de pedras no trecho. À tarde, eles conseguiram lançar um barco num trecho mais profundo. De acordo com o tenente João Luis Gomes, estão sendo vasculhados cerca de 15 quilômetros do rio, a partir da Ponte Nova, de onde o corpo teria sido lançado. As equipes estenderam as buscas às matas das margens, já que não há certeza de que o suspeito efetivamente jogou o corpo na água, como havia mencionado aos policiais que o prenderam.
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O rapaz contou que atraiu a jovem Isabela Ferreira (inicialmente, o nome da vítima foi divulgado como Letícia Ferreira) enviando uma mensagem pelo celular da irmã dela, com quem mantinha relacionamento. Assim que ela entrou no carro, ele dirigiu até uma rua próxima da casa e tentou violentá-la. Ela resistiu e houve luta, na qual João Felipe aplicou uma "gravata" e a matou estrangulada. Conforme a polícia, para se desfazer do corpo, ele dirigiu o carro até a ponte, jogando a jovem no rio.

Isabela não voltou para casa e a família denunciou o desaparecimento. A polícia chegou ao suspeito depois de ouvir o relato de testemunhas, que a viram entrando no carro do cunhado. No veículo, foram encontradas manchas de sangue e marcas da luta, além de cabelos compatíveis com os da vítima. O montador acabou confessando e foi preso. Horas depois, usou um cadarço de tênis para se enforcar na delegacia.

A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo abriu inquérito policial para apurar as circunstâncias da morte do preso provisório. A apuração é acompanhada pela Corregedoria Auxiliar de Sorocaba.