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Temer pediu plano para Segurança pública do Rio, diz Jungmann

A ideia, segundo o ministro, é fazer uma operação integrada semelhante à utilizada durante os Jogos Olímpicos de 2016

O presidente Michel Temer determinou aos ministérios da Defesa e da Justiça e ao Gabinete de Segurança Institucional (GSI) a elaboração de medidas para enfrentar a crise de segurança pública no Rio, afirmou nesta segunda-feira (8/5) o titular da primeira pasta, Raul Jungmann. "Daqui a algum tempo, porque se trata de operações complexas, apresentaremos esse plano. Ou seja, o presidente Temer, eu e os demais ministros temos uma grande preocupação com o Rio de Janeiro e vamos dar respostas", disse Jungmann, após participar de solenidade de entrega da Medalha da Vitória, no Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial, no Aterro do Flamengo, no Rio.
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O ministro não citou prazo para a apresentação do plano para o Rio, mas informou que a ideia é fazer uma operação integrada semelhante à utilizada durante os Jogos Olímpicos de 2016.

Jungmann criticou a possibilidade de haver apenas o emprego das Forças Armadas, com a publicação de um decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), a pedido do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB).

"Aquilo dá sensação de segurança, dá um alívio. É como baixar uma febre, mas não resolve os nossos problemas. Quando se põe a tropa na rua, o crime se retrai. Quando as tropas saem, o crime volta. Precisamos fazer com que essa dinâmica não aconteça", ressaltou Jungmann.

A ideia, afirmou o ministro, é que o plano incorpore alguns elementos da GLO, "mas vá bem além, que se pareça, na sua coordenação, articulação e abrangência, com aquilo que fizemos durante a Olimpíada". Segundo Jungmann, Pezão ainda não pediu a decretação de GLO. Tropas das Forças Armadas foram empregadas em GLO, no Rio, uma semana antes do carnaval. "A urgência não é do Rio, é do Brasil", disse o ministro.

Para Jungmann, o plano não pode gastar recursos desnecessários. Ele criticou a operação das Forças Armadas no Complexo da Maré, que durou um ano e meio e, conforme o ministro, custou R$ 400 milhões. "Quando nós saímos, não entrou o Estado com seu conjunto de serviços. O que aconteceu? Em boa medida, voltou ao que era antes", afirmou o ministro.