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PMGO afasta das ruas policial acusado de agredir estudante em protesto

O estudante está internado em estado grave, em Goiânia.

postado em 01/05/2017 11:22
A Polícia Militar (PM) de Goiás afastou das ruas o capitão Augusto Sampaio de Oliveira Neto, subcomandante da 37; Companhia Independente, em Goiânia. A decisão foi tomada após agressão ao estudante universitário Mateus Ferreira da Silva, 33 anos, em manifestação na última sexta-feira (28). O estudante está internado em estado grave, em Goiânia.

Segundo o comandante-geral da Polícia Militar de Goiás, coronel Divino Alves de Oliveira, o capitão continua exercendo funções administrativas. ;Não temos outro tipo de medida que prevê o afastamento total de função;, disse. O comandante acrescentou que o inquérito aberto para investigar o caso dura 30 dias e pode ser prorrogado por mais 15 dias.

[SAIBAMAIS]Oliveira acrescentou que o inquérito foi aberto após a divulgação de imagens na internet que mostram a agressão ao estudante. Em um vídeo compartilhado nas redes sociais e divulgado por órgãos de imprensa locais, foi registrado o exato momento em que Silva foi atingido pelo policial com um cassetete. Mateus aparece correndo para fugir do tumulto que se vê ao fundo, quando o policial o atinge na cabeça, carregando o cassetete com as duas mãos.

Estudante universitário Mateus Ferreira da Silva, 33 anos, está em estado grave

O universitário sofreu traumatismo cranioencefálico e múltiplas fraturas. Segundo boletim médico do Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), divulgado na manhã de hoje (1;), Mateus está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), sedado, respirando por aparelhos e com pressão baixa.

Silva participava das manifestações populares contra as reformas trabalhista e previdenciária propostas pelo governo federal e que tramitam no Congresso Nacional. No início da tarde, um princípio de tumulto resultou em confronto entre agentes da segurança pública e alguns manifestantes, que passaram a lançar pedras e rojões contra os policiais.

Imagens falsas

Segundo o comandante-geral da PM, circula nas redes sociais uma foto sua como sendo o autor da agressão. De acordo com Oliveira, a agressão foi associada ao seu nome, erroneamente.

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