Na volta, no início da noite deste domingo (23/4), Patrícia Araújo Barbosa encontrou o animal morto. Na manhã desta segunda-feira, a advogada providenciou a necropsia no animal. Os exames poderão identificar a causa da morte. Patrícia tem duas suspeitas: o cachorro, de pequeno porte, foi deixado ao lado de cães de grande porte que o teriam atacado ou teria sido asfixiado pela corrente de ferro encontrada no seu pescoço, diferente da coleira importada e acolchoada deixada com o animal.
Diante dos laudos, a advogada pretende acionar a polícia e a justiça. Ela alega que os proprietários do estabelecimento se prontificaram a pagar as despesas com o funeral e a dar um cão da mesma raça. "Eu não quero outro cachorro! Quero o meu, vivo! Quem conhece minha família sabe o quanto somos honestos e corretos e o proprietário prometeu ;reparar o dano;, mas esse pesadelo que vivemos nada nunca vai reparrar", exclama a tutora, inconformada.
Procurado pela reportagem, o proprietário do Caninos Adestramentos, Nahum Ancelmo, de 45 anos, não se isentou da responsabilidade sobre o fato, que classificou como " uma fatalidade". Segundo ele, para atender a uma necessidade da cliente, a entrega do animal foi agendada exepcionalmente para o domingo e o animal foi levado para a casa do filho do proprietário do hotelzinho, como acordado. De acordo com Nahum, como a família não estaria encontrando o endereço, Nahum Filho teria deixado o animal por instantes com outros animais adestrados, enquanto saiu de casa para encontrar a cliente. Na volta, teria achado o cachorro sem vida. O dono do hotelzinho acrescentou que está arcando com todos os custos de necropsia, funeral e se compremeteu em dar outro cão da mesma raça à cliente.
Revoltada com a situação, Patrícia utilizou sua conta na rede social Facebook para fazer um desabafo e uma denúncia contra a casa: