Em nota, a Latam disse que cancelou todos os seus voos domésticos e internacionais operados na Argentina. Os passageiros devem reprogramar as saídas e chegadas por meio do site da empresa ou na Central de Atendimento. "Passageiros com conexões para outras companhias aéreas devem checar com antecedência a situação destes voos", lembrou.
A Latam afirmou, ainda, que os clientes podem escolher entre mudar a data da viagem com a mesma origem e o mesmo destino; mudar a rota de voo - de onde parte ou para onde vai ou o reembolso da passagem. "A Latam Airlines lamenta os possíveis inconvenientes que esta situação possa provocar e está oferendo alternativas para que os clientes afetados possam modificar suas viagens planejadas originalmente para este dia."
A Gol, apesar de não ter voo direto de Brasília para a Argentina, informou que os voos que sairiam ou chegariam ao país foram "previamente cancelados". De acordo com a companhia, os passageiros foram reacomodados em outros voos regulares, ou ainda, em um dos oitos voos extras criados para serem executados fora do período da greve.
"Em respeito aos seus clientes, a GOL avisou previamente a todos que tinham voos agendados para hoje, possibilitando a remarcação sem custo adicional. A central de atendimento no Brasil e na Argentina está de prontidão para atendimento. A GOL reforça que não está medindo esforços para minimizar os impactos", lamentou em nota.
Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre
A companhia aérea Aerolíneas Argentinas também cancelou seus voos nacionais e internacionais, que sairiam dos aeroportos de Ezeiza e Aeroparque, em Buenos Aires, por conta da greve. Passageiros que partiriam do Rio de Janeiro, de São Paulo e de Porto Alegre precisaram remarcar a viagem.
No Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (SP), ao menos 24 voos foram cancelados. Oito chegadas e seis partidas da companhia Latam que ocorreriam ao longo do dia para Buenos Aires foram canceladas, assim como cinco chegadas e cinco partidas da companhia Aerolíneas. No aeroporto Tom Jobim, no Rio, ao menos cinco voos da Aerolíneas Argentinas e um da Gol já foram cancelados.
Manhã de protestos
Aderida pela Associação do Pessoal Técnico Aeronáutico (APTA) e a Associação do Pessoal Aeronáutico (APA), a paralisação afetou o funcionamento de aeroportos, portos, metrôs e ônibus da Argentina. Os trabalhadores protestam contra a política econômica do governo de Mauricio Macri, que comanda o país há seis meses.