A Secretaria de Saúde de São Paulo confirmou, nesta segunda-feira (30/01), seis mortes por febre amarela no estado. No boletim anterior, a pasta havia notificado três óbitos. Em dois casos, a infecção ocorreu em cidades do interior. As outras pessoas foram infectadas durante viagens a Minas Gerais. Há ainda 17 casos em investigação. No Espírito Santo, as autoridades confirmam uma morte e cinco casos confirmados da doença.
A Saúde do estado e de todas as cidades paulistas discutiram durante uma reunião nesta manhã como enfrentar doenças transmitidas por mosquitos. Em entrevista coletiva, o secretário de Saúde de SP, David Uip, garantiu que os serviços de vigilância estão em alerta e que estão traçando estratégias para frear o vírus.
Até esta segunda-feira, 31 macacos apareceram mortos nas regiões de Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Franca e Barretos. Análises laboratoriais confirmaram que os primatas estavam com o vírus da febre amarela. "Estamos muito vigilantes para tentar diminuir os riscos, inclusive através de uma busca ativa", disse David.
No Espírito Santo
O governo capixaba confirmou cinco casos e uma morte por febre amarela nesta segunda-feira (30). A Secretaria de Saúde capixaba notificou 41 suspeitas da doença. Dos infectados, três receberam alta hospitalar e um está internado em estado estável. Outros 34 casos em continuam em investigação.
Há 10 dias, outro capixaba morreu por causa da doença, mas em Minas Gerais. Foi o pedreiro Albenes da Silva Azevedo, 33 anos. O secretário de Saúde do Espírito Santo, Ricardo Oliveira destacou que os casos são de moradores de áreas rurais e que a transmissão ocorreu em área de mata. Ao todo, 60 municípios capixabas estão em estado de alerta.