O trabalho principal dos militares será de uso de detectores de metais nas celas e na área administrativa. Equipamentos mais sofisticados empregados na Olimpíada e na Copa do Mundo também serão usados agora, inclusive os que detectam armas dentro de paredes e enterradas no chão.
O trabalho das Forças Armadas nos presídios terá como base as operações deste tipo feitas pelo Exército primeiro em Recife, em março de 2015, quando equipamentos do Exército foram usados para rastrear bombas, minas terrestres e metais, no presídio Frei Damião de Bozzano, que faz parte do Complexo do Curado, na Zona Oeste do Recife.
O Exército fará uma ação eminentemente técnica, sem contato com os presos. A ideia é que o trabalho seja feito ao longo do dia e, além do pessoal que faz a varredura, tem o efetivo que protege os militares, para que não haja nenhuma surpresa. O trabalho é todo feito em conjunto com forças locais do sistema carcerário e Polícia Militar.
Além de Roraima, outros quatro Estados pediram ajuda ao governo federal para ajudar na varredura das celas e instalações: Amazonas, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Rio Grande do Norte.