Na saída, Temer disse ter "absoluta convicção" que as ações repercutirão positivamente e fez um "apelo" para que a sociedade se engaje na campanha. "Basta que cada criança na escola e cada adulto chegando em casa ou no seu trabalho verifique se não há água empoçada, que é o fator gerador da larva e depois do mosquito", disse.
[SAIBAMAIS]Temer destacou que do ano passado para cá houve redução de 5% nos casos dengue. "Esperamos dizer no ano que vem que esse índice aumentou substancialmente", afirmou.
Na reunião, que durou cerca de meia hora, além de uma fala do presidente, houve apresentações de governadores e representantes dos Estados do Rio de Janeiro, Roraima, Rio Grande do Sul, Goiás e Rio Grande do Norte. Também participam da reunião secretários de saúde e ministros.
Temer repete uma fórmula usada pela presidente cassada Dilma Rousseff no início deste ano quando ministros de Estado e outras autoridades federais visitaram as diferentes capitais do País. Hoje a ação se repete com o intuito de conscientizar a população sobre a importância do engajamento de todos na luta contra o Aedes aegypti.
Militares das Forças Armadas, agentes de saúde e de defesa civil, além de outras autoridades, também estarão nas ruas para promover o enfrentamento ao mosquito.
Além do "Zika Day", o governo investiu em uma campanha de publicidade, com o mote "Um simples mosquito pode marcar uma vida. Um simples gesto pode salvar". A propaganda será veiculada em TV, rádio, internet, redes sociais e mobiliários urbanos, inicialmente, até o dia 23 de dezembro.
Além da necessidade de combate ao mosquito, a campanha chama a atenção para as consequências das doenças causadas pela Aedes aegypti: chikungunya, zika e dengue.
Política
O presidente não quis responder perguntas relacionadas ao pacote anticorrupção aprovado com muitas alterações na Câmara dos Deputados nesta semana e que foi o centro de uma polêmica envolvendo o Senado, quando o presidente Renan Calheiros (PMDB-AL) articulou para a apreciação do texto as pressas. "Eu estou falando de zika, por favor", rebateu aos jornalistas, aparentemente irritado.
Temer tem tentado deixar a polêmica em relação ao tema longe do Palácio do Planalto. Interlocutores do presidente argumentam que o pacote ainda vai demorar para chegar às mãos do presidente para eventual sanção ou vetos.
Por Agência Estado