Chapecó (SC) - A presença de autoridades como o presidente da República, Michel Temer, e da Fifa, Gianni Infantino, no velório das vítimas da tragédia de Medellín, fará com que os torcedores fiquem afastados do gramado durante o velório coletivo na Arena Condá.
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Segundo o assessor de imprensa da Chapecoense, Andrei Copetti, a decisão foi tomada por questões de segurança. Segundo ele, a presença de Michel Temer ainda não foi confirmada e está sendo tratada entre os cerimoniais do Palácio do Planalto e do cortejo fúnebre em Chapecó. "Estamos trabalhando com a hipótese da presença do presidente Michel Temer. Há um contato, mas sem confirmação definitiva", explicou Andrei Copetti.
[SAIBAMAIS]Os torcedores acompanharão o velório das arquibancadas. Quem não conseguir entrar poderá assistir em dois telões que serão instalados na área externa da Arena Condá. A estimativa é de que 100 mil pessoas passem pelo estádio.
A projeção é de que o velório comece às 12h desta sexta-feira. "Mas pode passar para mais tarde. Não sei afirmar quanto tempo depois", ponderou Andrei Copetti. Segunda a Chapecoense, 51 corpos vão ser velados na Arena Condá. A tendência é que 16 fiquem em Chapecó para serem enterrados na cidade. Outros seguirão para diversas cidade do país.
Antes da abertura dos portões para a torcida, os familiares terão direito a 45 minutos a uma hora de velório reservado. Eles serão acomodados em cadeiras no estádio. O porta-voz da Chapecoense também atualizou na manhã desta quinta-feira o quadro clínico dos sobreviventes. Segundo Andrei Copetti, Alan Ruschel, Hélio Neto, Jackson Follman e o jornalista Rafael Henzel continuam em estado grave, mas estáveis, sem risco de morte.