Um levantamento feito pelo governo federal e municípios divulgado nessa quinta-feira (24/11) mostra que 855 cidades estão em situação de alerta ou de risco para epidemias de dengue, chicungunha e zika neste verão. Esse grupo equivalente a 37,4% dos municípios pesquisados e apresenta altos índices de criadouros do Aedes aegypti, vetor das três doenças. O número, 18% menor do que o apontado no levantamento de 2015, causou um misto de apreensão e frustração entre autoridades sanitárias. A expectativa era que a redução fosse maior, principalmente por causa da grande discussão em torno da microcefalia, má-formação congênita associada à infecção pelo zika.
Todo o aparato montado ao longo deste ano e as visitações feitas nos domicílios trouxeram um impacto menor do que o esperado. A consequência é que o Brasil se prepara para enfrentar um verão com dez capitais com número de criadouros do mosquito muito acima do que é considerado seguro e com o risco de maior circulação do chicungunha, uma doença que pode se tornar crônica, provocar dores e ser incapacitante.
Ao apresentar os dados, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, reconheceu que a redução de criadouros foi menor do que o desejado e responsabilizou os municípios e a população: ;Por isso que o presidente do Conselho de Secretários Municipais está aí. Para que motive os municípios a participarem de uma forma mais efetiva. Não há força pública capaz de combater o mosquito. Ou a população se engaja ou nós não vamos conseguir vencer essa batalha;, afirmou Barros.
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