O núcleo central do movimento dos secundaristas, o Colégio Estadual do Paraná (CEP), começou a ser desocupado na tarde desse sábado (29/10). Estudantes decidiram não aceitar o acordo firmado na sexta-feira entre o governo do Estado e entidades estudantis, que preservava a ocupação no local, mas determinava a retirada dos manifestantes de outras 24 escolas estaduais tomadas. Até a tarde de sábado, seis prédios haviam sido liberados pelos manifestantes.
"Em nenhum momento concordamos com o apresentado pelas autoridades, deixando evidente que a decisão não cabe a apenas um representante. Fomos atraídos para uma reunião que deveria ser uma discussão de caráter emergencial sobre as reintegrações de posse. O que aconteceu, porém, foi um coerção do estado para a desocupação em massa", acusou um dos líderes do movimento.
É deste ;quartel-general; da organização, localizado na parte alta da Avenida João Gualberto, bairro do Alto da Glória, que os secundaristas orientaram a maior mobilização estudantil da história recente do Paraná. Do CEP, eles chegaram a controlar a paralisação de mais de 850 escolas paranaenses. O Estado tem 1,1 milhão de alunos na rede estadual e mais de 2,1 mil escolas. Segundo o governo Beto Richa (PSDB), só em Curitiba, mais de 80 mil alunos foram atingidos pela paralisação.
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