Obra
O ministro disse que está avaliando a possibilidade de contratar uma obra para retenção da água do mar que entra no Rio São Francisco, a partir de sua foz, na divisa de Sergipe com Alagoas, situação que tem se agravado por conta do baixo volume de água do rio.
A falta de água no Nordeste também está comprometendo as operações de usinas térmicas a carvão instaladas no porto de Pecém, no Ceará, porque são unidades que usam muita água para resfriar suas turbinas. Há estudos em andamento para que essas unidades passem a usar água do mar. O governo do Ceará já admitiu a necessidade de ter de cortar o abastecimento dessas unidades ou aumentar o preço da água fornecida para as termoelétricas.
Distribuidoras
O ministro de Minas e Energia também informou na quarta-feira que o rombo das seis distribuidoras de energia do grupo Eletrobrás - Cepisa (Piauí), Ceal (Alagoas), Eletroacre, Ceron (Rondônia), Boa Vista Energia (Roraima) e Amazonas Energia - chega a R$ 1,81 bilhão até junho, uma conta que cresce mensalmente.
De acordo com o ministro, foi aprovada nesta semana pela Agência Nacional de Energia Elétrico (Aneel) resolução que disciplina o acesso dessas empresas endividadas a fundos do setor elétrico, como a Reserva Geral de Reversão (RGR). O objetivo é usar o dinheiro para quitar as dívidas. Os repasses, no entanto, serão feitos como empréstimos, com regras para serem quitados nos anos seguintes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.