Natália Lambert, Ivan Iunes
postado em 09/08/2016 07:49

Apenas nos últimos cinco anos, gigantes de diferentes mercados, como Amazon, Google, DHL e Pizza Hut, colocaram em execução programas-pilotos para adequarem os drones ao trabalho de entrega de mercadorias. A tecnologia atual já permite que os equipamentos respeitem funções de segurança, evitem colisões e até quedas sobre pessoas (em caso de perda de controle, drones mais comuns já aterrissam de forma lenta e automática). A maior fronteira a ser vencida para que um consumidor receba uma encomenda, como livro ou uma pizza em casa é a possibilidade de mudanças de tempo.
;Os drones já possuem equipamentos de segurança para operarem perfeitamente com logística. O que ainda não permite uma operação em larga escala são mudanças de tempo de última hora, especialmente as que envolvem condições muito adversas;, explica Manuel Martínez, diretor para a América Latina da DJI, empresa chinesa que detém 70% do mercado de drones no mundo. Mesmo com a limitação, os drones são utilizados especialmente em condições adversas a seres humanos. A DHL, comandada pela companhia de correios alemã Deutsche Post, transporta medicamentos para Juist, uma pequena ilha isolada do Mar do Norte.
[SAIBAMAIS]Atento a esse potencial, Rubens Gallerani Filho, 33 anos, deixou, há seis anos, a vida de servidor público no Ministério das Cidades para se aventurar no mundo dos drones. Advogado e pai de três filhos, ele conta que, desde criança, sonhava em se dedicar ao aeromodelismo e descobriu nesses aparelhos a oportunidade de sustentar a família e ser feliz com o trabalho. Hoje em dia, ele é um dos poucos em Brasília que oferece serviços de foto e filmagem, manutenção, venda de equipamentos e peças e cursos de pilotagem (teórico e prático). A depender do aparelho, a diária de um operador de drone varia entre R$ 3,7 mil e R$ 6 mil, por seis horas.
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