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Barreiras invisíveis fecham os céus do país desde ontem nas cidades que recebem os Jogos Olímpicos. Conforme antecipou o Correio, a Força Aérea Brasileira (FAB) separou o espaço aéreo em três áreas de exclusão ; Reservada (branca), Restrita (amarela) e Proibida (vermelha), que se estendem a até 100km das arenas esportivas. Só voos autorizados pelo Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (Comdabra) serão permitidos nas regiões. Entre eles, de transporte de chefes de Estado, delegações e comerciais. Aeronaves em falha de comunicação e não identificadas poderão sofrer medidas severas, entre elas, intervenção, persuasão e destruição. Até drones estão proibidos nessas áreas.
De acordo com o coronel Décio Dias Gomes, chefe do centro conjunto de Operações Aéreas do Comdabra, a operação especial de segurança já foi adotada em outros eventos internacionais, por exemplo, na Jornada Mundial da Juventude, em 2013, e na Copa do Mundo de 2014. O coronel explica que diversas ;medidas de policiamento; serão tomadas no caso de aeronaves não identificadas invadirem as áreas restritas. O primeiro passo é o reconhecimento à distância, a solicitação de desvio de rota, um ;tiro de aviso; e, em caso extremo, em ordem que só pode ser dada pelo comandante da FAB, um tiro de detenção.
No Rio de Janeiro, as restrições específicas para o sobrevoo começaram em 24 de julho e vão até 22 de agosto. Depois, retornam de 7 a 19 de setembro, para as Paralimpíadas. Em Brasília, as barreiras foram ativadas ontem às 18h e o espaço aéreo estará fechado hoje, das 14h às 19h. Entretanto, a medida não afeta os voos comerciais do Aeroporto Juscelino Kubitschek.
Insegurança
As proibições de acesso ao espaço aéreo não estão limitadas a aviões, helicópteros e equipamentos de grande porte. As Aeronaves Remotamente Pilotadas (Raps), os populares drones, não poderão voar nas áreas de exclusão durante os Jogos Olímpicos, com exceção de equipamentos identificados e registrados pelas forças de segurança. Invisíveis aos radares da FAB, os aparelhos têm assustado pilotos e preocupado autoridades de segurança, que buscam soluções para regulamentar o uso comercial e recreativo no Brasil.
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