Jornal Correio Braziliense

Brasil

Instituto do Rio recebe kits para prevenir doenças durante a Olimpíadas

O Hemorio recebeu mil kits para fazer o procedimento em bolsas de plaquetas e 380 para plasma, suficiente para ser utilizado em sete mil bolsas de sangue, que podem ser usadas em até 28 mil pacientes



Conforme Luiz Amorim, nenhum dos dois testes, "nem no Brasil e nem em nenhum lugar do mundo", dá uma segurança de 100%. "Sempre existe uma possibilidade remota de que a pessoa tenha se contaminado, digamos, há dois dias. Nenhum teste vai pegar se o sangue teria o vírus. Esse kit justamente mataria o HIV também. Se tiver HIV na bolsa, seria eliminado por esse kit.;

De acordo com o diretor, o método é inédito no Brasil e estava no planejamento da instituição para ser um legado de avanço tecnológico da Olimpíada. ;Acontece que houve o problema econômico no estado do Rio de Janeiro. Não foi possível adquirir. Então, a empresa fornecedora resolveu fazer uma ação humanitária e doar esses kits para que possamos usar na Olimpíada.;

O Hemorio recebeu mil kits para fazer o procedimento em bolsas de plaquetas e 380 para plasma, suficiente para ser utilizado em sete mil bolsas de sangue, que podem ser usadas em até 28 mil pacientes. ;Essa quantidade vai suprir todo o sangue que será usado durante o período olímpico. Todo plasma e todas as plaquetas. Depois, vamos comprar mais. Aí, vamos ver se teremos recursos suficientes. É uma vontade, porque não sabemos nem o preço, porque o kit ainda não foi vendido no Brasil;, disse Amorim.

O processo já é utilizado na França, Suíça, Espanha, Holanda, Grécia, Itália, Japão e Estados Unidos, que começaram a usar o kit este ano. No Brasil, o processo foi autorizado pela Agência Nacional de Vigilância (Anvisa) no fim do ano passado e já passou por testes no Rio de Janeiro e em São Paulo, como uma das medidas para evitar a transmissão de dengue, chikungunya e Zika durante os Jogos Rio 2016.