O empresário disse que ;dezenas de pessoas podem testemunhar as agressões que sofreu, inclusive no episódio do barco, em que ela (Brunet) partiu para cima dele;. São testemunhas, segundo ele, de que ;apenas se defendeu para conter as agressões dela (Brunet);.
O depoimento, que durou cerca de 40 minutos, foi gravado em áudio e vídeo pelo Ministério Público.
O empresário estava acompanhado de seu advogado, o criminalista Celso Vilardi.
O empresário disse ainda que mantém arquivados ;escritos, mensagens por WhatsApp; em que ele reiteradamente se queixava a interlocutores que Brunet o agredia.
Parisotto disse, ainda, que guarda ;uma prova importante;. Segundo ele trata-se de uma mensagem de Luiza Brunet em que ela própria dizia que ;precisava de auxílio médico por causa de seu descontrole emocional;.
O empresário destacou, ainda, o que considera uma contradição da modelo, quando ela relatou ao Ministério Público - ao formalizar queixa contra Parisotto - que após ser agredida em Nova York ficou um mês de repouso porque teve quatro costelas fraturadas.
A defesa de Parisotto, a cargo do criminalista Celso Vilardi, disse que tem provas de que no dia em que chegou ao Brasil a modelo desembarcou do avião e foi para a TV Globo trabalhar. "Há fotos no Instagram dela em filmagens. Ela apareceu na novela da Globo, o que contradiz sua versão de que ficou em repouso, como consta do depoimento dela."
Na avaliação de Vilardi, ;foi um depoimento tranquilo; de Parisotto. "Meu cliente tem provas de que conversava muito com diversas pessoas sobre as agressões que sofreu. Ele está muito calmo, muito tranquilo. Falou a verdade, absolutamente detalhou os episódios todos. Deixou claro ao promotor de Justiça que tudo o que ele fez em relação a Luiza Brunet foi conter as agressões dela."
"A Lei Maria da Penha é fundamental para as mulheres e para a sociedade brasileira", disse o criminalista. "No entanto, num caso judicial não se pode admitir pré julgamentos. É necessário analisar o conjunto da prova que, neste caso, demonstrará que Lírio Parisotto jamais agrediu Luiza Brunet. Ao contrário, ela o agrediu diversas vezes."
Na queixa que fez contra o ex-namorado, Brunet relatou três episódios. Além do caso do barco e do apartamento de Nova York, onde teria sofrido o espancamento que resultou em quatro costelas fraturadas, houve a briga em que ela ficou com um dedo machucado. Sobre este caso, ele disse que não se recorda propriamente. "Ela me atacou dezenas de vezes e eu sempre a segurava pela mão."
Sobre o motivo das brigas ele disse que ;tudo começava por uma coisa banal, virava uma discussão e depois ela partia enfurecida para cima;.
Parisotto disse que ;está à disposição do Ministério Público e da Justiça;, inclusive para ser submetido a uma acareação com a ex-namorada.
Lírio Parisotto foi questionado sobre o motivo de não ter registrado queixa contra Brunet pelas agressões que afirma ter sofrido. Ele relatou que ;várias vezes;, por causa das agressões, terminou o namoro com a modelo, mas depois ;acabava voltando;.
"Foi o grande erro que eu cometi", disse o empresário.