O ex-participante do programa Big Brother Brasil, da TV Globo, Laércio de Moura, de 53 anos, que se tornou réu no processo que o acusa de estupro de vulnerável, pode ainda responder por armazenamento de conteúdos pornográficos. O Ministério Público do Paraná (MP-PR) ofereceu um aditamento de denúncia à Justiça e, caso ele seja aceito, Moura também poderá ser acusado por esse tipo de crime.
"A partir de uma perícia feita em equipamentos eletrônicos - celulares, notebooks, HD - se constatou esse armazenamento de pornografia infantil", informou a assessoria do MP-PR.
Moura já é réu na denúncia oferecida pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR) e que foi acatada pela Justiça. Preso na Casa de Custódia desde 16 de maio, ele é acusado de estupro de vulnerável, tráfico de drogas, fornecimento de bebidas alcoólicas a menores de idade e tentativa de estupro. O pedido foi feito pelo MP-PR em 7 de junho e aceito no dia 13 de junho, mas, por se tratar de um processo sob sigilo de Justiça, não foram revelados detalhes do caso.
Moura foi preso preventivamente por policiais do Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria), após três anos de investigações que indicavam relacionamento com uma garota de 13 anos, que o ex-BBB conheceu em um evento público. Indagada, ela entregou vários páginas de conversas entre os dois.
Ele já estava sob investigação quando, na edição deste ano do programa, disse que gostava de se relacionar com garotas mais novas. "Só aparecem novinhas mesmo, tipo 17, 18, 20", disse em uma conversa com a ex-BBB Ana Paula, que o criticou e chegou a chamá-lo de pedófilo.
No dia da prisão, o advogado Ronaldo Santiago chegou a dizer que "as acusações eram infundadas". Ele não foi localizado para comentar a denúncia aceita pela Justiça.