A Polícia Civil de Pernambuco está fazendo algumas perícias complementares no motel localizado em Olinda, onde o empresário Paulo César de Barros Morato foi encontrado morto em 22 de junho. Investigado pela Operação Turbulência, o empresário estava foragido. De acordo com os investigadores, a morte foi causada por envenenamento, mas não há, até o momento, como saber se Morato foi envenenado por alguém ou se tomou o veneno sozinho.
Na perícia deste sábado (2/7), os policiais estão analisando as câmeras do motel, na tentativa de melhor entender o que pode ter ocorrido antes de o empresário ter sido encontrado sem vida. Paulo César Morato era, segundo suspeitas dos investigadores, testa de ferro de uma organização criminosa de lavagem de dinheiro que movimentou R$ 600 milhões desde 2010.
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A rede atuava como financiadora de campanhas políticas. Entre elas a do ex-governador de Pernambuco e candidato à presidência da República Eduardo Campos (PSB).
Morato se identificava como dono da Câmara e Vasconcelos Locações e Terraplenagem, classificada pela Polícia Federal como de fachada. A empresa foi uma das compradoras do avião de Campos. No mesmo ano da compra, a construtora OAS repassou ao estabelecimento o pagamento de R$ 18,8 milhões por serviços realizados na transposição do Rio São Francisco.