Jornal Correio Braziliense

Brasil

Em trajeto de 39 km, Tocha Olímpica passa pelos principais pontos de Manaus

A tocha olímpica continua no Amazonas nesta segunda-feira (20/6)



;Aqui isso tem uma representatividade muito forte porque uma olimpíada é exemplo de superação. O atleta se supera para poder vencer. Acho que esse é um bom exemplo que o Brasil precisa. E a tocha olímpica é o reacender das energias para que a gente possa superar. A olimpíada vem para o Brasil numa boa hora e o Amazonas, se Deus quiser, dará mais uma vez o bom exemplo que deu recentemente, de ter sido umas das melhores sedes da Copa e agora, com certeza, dos Jogos Olímpicos;, disse o governador.

O anfiteatro da praia da Ponta Negra foi o último destino do símbolo na noite desse domingo. Uma grande festa chamada de ;Celebração da Cidade; foi feita no local, com shows de vários artistas. O lutador amazonense de MMA e jiu-jitsu, Ronaldo Souza, mais conhecido como Jacaré, foi o penúltimo a levar a tocha. ;É uma emoção. Eu tô até nervoso. Quando vou lutar, fico menos nervoso;, contou Jacaré.

O lutador passou o símbolo para a última condutora, a mesatenista Lígia da Silva, também natural do Amazonas, por volta de 20h45. Emocionada, ela acendeu a pira olímpica no palco da festa. ;Eu só quero agradecer muito, de coração. Foi aqui que eu comecei minha trajetória, foi aqui que eu fui para três olímpiadas. E falar que eu jamais vou esquecer o Amazonas, jamais;, declarou a atleta.

A tocha olímpica continua no Amazonas nesta segunda-feira (20/6). O primeiro destino do símbolo será o Centro de Instrução de Guerra na Selva (Cigs). Em seguida, ela partirá, em um revezamento fluvial, para os municípios de Iranduba e Presidente Figueiredo, com parada no Encontro das Águas dos Rios Negro e Solimões. Comunidades ribeirinhas e indígenas também vão ter a oportunidade de ver a tocha.

;É o trajeto mais longo do Brasil. São dois dias. É um planejamento de três anos, envolve todo o município e vários organismos federais. Nós temos sim a expectativa de mostrar a Amazônia para o mundo e, ao mesmo tempo, de engajar o povo da Amazônia nos jogos que não são simplesmente Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, são jogos do Brasil;, ressaltou Marco Aurélio Vieira, diretor de Operações do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos Rio 2016.