O Conselho de Segurança da ONU condenou nesta segunda-feira (13/6) com "a maior firmeza possível o atentado terrorista" em Orlando, que deixou 49 mortos e 53 feridos em uma boate gay desta cidade do estado da Flórida.
[SAIBAMAIS]A declaração unânime dos 15 integrantes da organização destaca que as vítimas do ataque, cometido no domingo, foram "feitas como alvo em razão de sua orientação sexual".
Segundo diplomatas, a publicação desta declaração, proposta pelos Estados Unidos, foi atrasada devido às reticências manifestadas por Rússia e Egito a esta formulação.
O Conselho comunicou sua "mais profunda" simpatia às famílias das vítimas e ao governo americano e reafirmou que "o terrorismo em todas as suas formas constitui uma das mais graves ameaças para a paz e a segurança internacionais", pedindo aos países-membros a "combatê-lo por todos os meios", respeitando o direito internacional.
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O grupo Estado Islâmico (EI) confirmou nesta segunda-feira em sua emissora de rádio a reivindicação do massacre em Orlando.
O representante permanente adjunto dos Estados Unidos na ONU, David Pressman, havia criticado mais cedo o organismo por não fazer o suficiente para proteger os direitos das minorias sexuais.
"Fiquemos igualmente unidos na premissa básica de defender a dignidade universal de todas as pessoas, à margem de quem amem, e não só condenemos os terroristas que os matam", disse Pressman na Assembleia Geral.
A Assembleia Geral negou no mês passado a acreditação de 22 grupos, a maioria ativistas homossexuais, para participar de uma conferência sobre o fim da pandemia de adis, depois que a Rússia, vários países muçulmanos, Camarões e Tanzânia votarem contra a petição.