Segundo Wasmália, o grupo trabalha atualmente na classificação e propostas de metodologias de aplicação dos indicadores. ;Mesmo os indicadores tradicionais têm problemas. Taxa de desocupação, por exemplo, o mundo inteiro faz. Mas o indicador é, além de sexo e idade, também por deficiência. O estoque de peixe é um dos indicadores do objetivo 14, sobre oceanos e mares, e a metodologia é de aplicação mundial, não pode ser aplicada nacionalmente;, disse a presidente do IBGE, que foi eleita, em março, para presidir a Comissão de Estatísticas da ONU.
Ela explica que há várias metodologias a serem aplicadas em nível mais específico e global, outras ainda em construção, especialmente na área de meio ambiente, segurança, justiça, que têm temas mais controversos. ;Estamos trabalhando nessa classificação, onde existem metodologia e dados. Há outros onde a metodologia existe, mas foi aplicada em poucas áreas, então as informações precisam ser geradas. E casos mais críticos que não existem dados nem metodologia;, disse.
Rodadas de avaliação e revisão dos indicadores deverão ser feitas em 2017, 2020 e 2025. Além de mensurar os resultados, o conjunto de indicadores visa apoiar o planejamento de políticas públicas por todas as esferas e níveis governamentais e, também, garantir transparência e responsabilidade de todos os atores, incluindo o setor privado e a sociedade civil.