Após quatro dias de manutenção do nível de água armazenada, o Sistema Cantareira, considerado o principal do Estado de São Paulo, voltou a registrar alta do volume nesta terça-feira, 12, segundo a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). O Cantareira foi o único sistema que aumentou o nível - três tiveram queda, enquanto dois se mantiveram estáveis.
De acordo com a Sabesp, o nível do Cantareira subiu de 66,1% para 66,2%. Esses dados, tradicionalmente divulgados pela companhia, incluem ao volume útil do sistema duas cotas de volume morte que já deixaram de ser captadas.
A última queda no nível do Cantareira aconteceu há mais de cinco meses, no dia 22 de outubro. Na ocasião, o porcentual do sistema baixou de 15,7% para 15,6%.
Há oito dias não chove na região do manancial. Até o momento, a pluviometria acumulada é apenas 0,9 mm - bem abaixo do volume esperado para a época, mesmo sendo período seco. Se a média histórica de abril, que é de 88,7 mm para o mês inteiro, estivesse se repetindo, já deveria ter chovido 35,4 mm.
Segundo o índice que calcula a reserva profunda como volume negativo, o nível do manancial se manteve estável com 36,9% da capacidade. O Cantareira também manteve o nível de acordo com o terceiro porcentual, que está em 51,2%.
Outros mananciais
Usado para socorrer o Cantareira durante a crise, o Guarapiranga perdeu água novamente e recuou 0,2 ponto porcentual da sua capacidade. Com a queda, o nível do sistema desceu de 84,6% para 84,4%.
Já o Alto Tietê desceu 0,1 ponto porcentual e variou de 42,1% nesta segunda-feira, 11, para 42% nesta terça-feira. Esses índices já consideram um volume morto acrescentado ao cálculo em 2014.
Outro manancial que registrou queda do nível de água armazenada foi o Rio Grande. O sistema opera com 93,2% da capacidade, 0,3 ponto porcentual a menos do que no dia anterior.
Cheios, os Sistemas Alto Cotia e Rio Claro mantiveram o volume em 100% e 101,7%, respectivamente.