Após 45 dias sem sofrer queda, o Sistema Cantareira fechou março acompanhando a tendência do período e completou o quinto mês consecutivo de estabilidade no nível de armazenamento de água. Há mais de cinco meses que o Cantareira não registra perda no volume de água represada - a última queda foi em 22 de outubro, quando o nível baixou de 15,7% para 15,6%. Outros quatro sistemas tiveram queda; além do Cantareira, somente o nível de água do Rio Claro registrou aumento.
De acordo com dados divulgados pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), o principal manancial da Grande São Paulo opera com 65,4% da sua capacidade, 0,2 ponto porcentual a mais em relação ao dia anterior.
Esse cálculo leva em consideração o volume morto como o volume útil do sistema. Todos os outros sistemas da região metropolitana se mantiveram estável ou diminuíram os índices de armazenamento.
Sem levar em consideração o volume útil, o Cantareira opera com 36,1%, também 0,2 ponto porcentual de crescimento nas últimas 24 horas. O sistema registrou 0,5 milímetros de chuva nas últimas 24 horas. O acumulado para março é de 179,6 milímetros, 1,6 a mais do que a média histórica do mês, considerado o último do período chuvoso.
Usado como alternativa ao Cantareira durante a crise hídrica, o Guarapiranga registrou baixa de 0,2 ponto porcentual, trabalhando com 87,6% da capacidade. O Alto Tietê também teve queda, de 0,1 ponto porcentual, e opera com 43,2% de armazenamento de água.
Outros mananciais
Os Sistemas Alto Cotia e Rio Grande também perderam água nas últimas 24 horas. O Alto Cotia voltou a perder 0,3 ponto porcentual, trabalhando nesta quinta-feira com 100,2%. O Rio Grande tem 96,6% de água acumulada, 0,2 ponto porcentual a menos do que o último relatório.
Além do Cantareira, o Rio Claro também teve aumento. O sistema opera com índice de 102,6%, um aumento de 0,7 ponto porcentual.