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Dilma lamenta morte do ex-presidente da Vale em acidente aéreo

Em nota, a presidente ressaltou: "Perdemos um brasileiro de extraordinária visão empreendedora. Neste momento, manifestamos nossa solidariedade a seus parentes e amigos"


A presidente Dilma Rousseff divulgou neste domingo (20) nota de pesar pela morte do empresário Roger Agnelli, ex-presidente da Mineradora Vale. ;Foi com grande pesar que recebi a notícia do falecimento do empresário Roger Agnelli, sua mulher, filhos, genro e nora, em acidente aéreo;, diz a nota.

A presidente lembra que o empresário ;dedicou sua carreira a grandes empresas brasileiras; e sempre esteve ;comprometido com o desenvolvimento do país;. ;Perdemos um brasileiro de extraordinária visão empreendedora. Neste momento, manifestamos nossa solidariedade a seus parentes e amigos;, conclui a nota da presidenta.

O ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, também lamentou a morte de Agnelli. "É com profundo pesar que lamento a perda precoce do executivo Roger Agnelli, na tragédia que também vitimou outros membros de sua família. O talento de Agnelli foi fundamental para a ascensão da Vale ao posto de uma das maiores mineradoras do mundo. Expresso minha solidariedade aos amigos e familiares neste momento de dor."

O avião monomotor de Roger Agnelli caiu neste sábado (19) em uma área residencial de São Paulo, resultando na morte de sete pessoas, incluindo ele, família e o piloto, conforme o Correio noticiou com exclusividade em seu site na tarde de sábado. Ainda não se sabe as causas do acidente e nem informações sobre velório.

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Roger Agnell tinha 56 anos. A aeronave em que estava com família era de sua propriedade. Eles estavam a caminho do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, onde eram esperados para um casamento de um sobrinho do executivo.

Roger foi o responsável pelo processo de internacionalização da Vale, o que a tornou a segunda mineradora do mundo. O avião caiu em cima de uma casa, mas os cinco moradores sofreram ferimentos leves. Morreram os sete ocupantes da aeronave.

O empresário comandou a Vale entre 2002 e 2011. Durante a crise econômica mundial de 2008, ele entrou em conflito com o governo ao demitir milhares de pessoas, o que provocou a ira do então presidente Lula. Mas o executivo não recuou. Antes de assumir a presidência da Vale, Roger trabalhou no Bradesco, onde chegou muito jovem. O Bradesco é um dos principais acionistas da mineradora, que foi privatizada em 1996.

Agnelli era formado em Economia pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP). Além de presidir a Vale, exerceu o papel de conselheiro em grandes empresas brasileiras, como a Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL), Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e Petrobras. Era um dos vice-presidentes da Abdib (Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base). Foi considerado pela Revista Época um dos 100 brasileiros mais influentes do ano de 2009 . Em dezembro de 2011, criou a AGN Participações, uma companhia de investimento focada nos setores de commodities.
[SAIBAMAIS]