Manifestantes favoráveis à continuidade do governo da presidenta Dilma Rousseff se reuniram na tarde deste domingo (13/3) na Praça São Salvador, na zona sul do Rio de Janeiro. Na praça, foi realizada uma assembleia da Frente Brasil Popular, que reúne entidades dos movimentos sociais e partidos políticos como o PT e o PC do B.
O objetivo da assembleia era transmitir informes sobre a mobilização desta semana, que vai incluir uma passeata no centro do Rio de Janeiro na tarde do dia 18, na Praça XV, e um ato segunda-feira (14).
[SAIBAMAIS] Presidenta da 1; Zonal do PT no Rio de Janeiro (zona sul e centro), Claudia Lecocq argumentou que defender o governo Dilma é defender a democracia. "Vamos para as ruas defender a Dilma, eleita democraticamente. Vamos defender nosso ex-presidente Lula que vem em 2018", disse Claudia, que disse que é uma tradição entre os militantes do PT se reunir na praça em todo dia 13, que é o número do partido nas eleições.
Integrante do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação Orlando Guilhon convocou os manifestantes a participarem dos atos marcados e disse que os protestos serão "em defesa da cidadania e do estado democrático". "Defendemos o respeito às eleições e ao estado democrático de direito. Se o governo não está sendo do jeito que se quer, vamos lutar para mudá-lo. Mas não se pode chegar ao ponto de a direita, apoiada pela mídia, interromper o processo democrático;.
A advogada Georgia Belo, de 49 anos, foi ao ato por considerar que o pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff não tem fundamento. "Estamos vendo uma movimentação da direita tentando tirá-la de maneira arbitrária. Isso não existe".
Georgia disse ser a favor do combate à corrupção, mas disse que há seletividade nas denúncias divulgadas. "Não adianta ser seletivo. Não pode escolher um ou outro para dar Ibope para a mídia. O que está acontecendo hoje, a meu ver, é um golpismo".
A enfermeira aposentada Maria de Fátima da Silva, de 62 anos, também vê como um golpe as tentativas de interromper o mandato da presidenta Dilma. Ela conta ter vivido o período da ditadura militar e que por isso está na rua. "Eu vivi a época da ditadura. Em 1964, eu tinha 9 anos de idade, e vi as pessoas mais velhas sumirem, e ninguém podia explicar por que".
Ela disse que por mais que haja divergências em relação ao governo, a população precisa ter em mente quais são as pautas que considera prioritárias. "O que importa é um projeto de inclusão das mulheres, dos negros, dos jovens nas universidades. Não aceito golpe. Por isso, estou nessa luta.
O objetivo da assembleia era transmitir informes sobre a mobilização desta semana, que vai incluir uma passeata no centro do Rio de Janeiro na tarde do dia 18, na Praça XV, e um ato segunda-feira (14).
[SAIBAMAIS] Presidenta da 1; Zonal do PT no Rio de Janeiro (zona sul e centro), Claudia Lecocq argumentou que defender o governo Dilma é defender a democracia. "Vamos para as ruas defender a Dilma, eleita democraticamente. Vamos defender nosso ex-presidente Lula que vem em 2018", disse Claudia, que disse que é uma tradição entre os militantes do PT se reunir na praça em todo dia 13, que é o número do partido nas eleições.
Integrante do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação Orlando Guilhon convocou os manifestantes a participarem dos atos marcados e disse que os protestos serão "em defesa da cidadania e do estado democrático". "Defendemos o respeito às eleições e ao estado democrático de direito. Se o governo não está sendo do jeito que se quer, vamos lutar para mudá-lo. Mas não se pode chegar ao ponto de a direita, apoiada pela mídia, interromper o processo democrático;.
A advogada Georgia Belo, de 49 anos, foi ao ato por considerar que o pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff não tem fundamento. "Estamos vendo uma movimentação da direita tentando tirá-la de maneira arbitrária. Isso não existe".
Georgia disse ser a favor do combate à corrupção, mas disse que há seletividade nas denúncias divulgadas. "Não adianta ser seletivo. Não pode escolher um ou outro para dar Ibope para a mídia. O que está acontecendo hoje, a meu ver, é um golpismo".
A enfermeira aposentada Maria de Fátima da Silva, de 62 anos, também vê como um golpe as tentativas de interromper o mandato da presidenta Dilma. Ela conta ter vivido o período da ditadura militar e que por isso está na rua. "Eu vivi a época da ditadura. Em 1964, eu tinha 9 anos de idade, e vi as pessoas mais velhas sumirem, e ninguém podia explicar por que".
Ela disse que por mais que haja divergências em relação ao governo, a população precisa ter em mente quais são as pautas que considera prioritárias. "O que importa é um projeto de inclusão das mulheres, dos negros, dos jovens nas universidades. Não aceito golpe. Por isso, estou nessa luta.