As mulheres infectadas com o vírus Zika devem continuar a amamentar seus bebês, já que não há provas sobre risco de transmissão. A recomendação foi feita hoje (25/2) pela Organização Mundial de Saúde (OMS). ;Considerando as provas existentes, os benefícios do aleitamento materno para a criança e para a mãe ultrapassam qualquer risco de transmissão do vírus Zika através do leite materno;, considerou a OMS nas recomendações dirigidas às autoridades dos países afetados pela epidemia.
O vírus Zika, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, pode provocar a microcefalia ; malformação do crânio que prejudica o desenvolvimento intelectual ; quando a mãe é infectada pelo vírus durante a gestação, além da Síndrome de Guillain-Barré, doença neurológica que pode causar paralisia irreversível e morte.
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A OMS lembrou que o vírus foi detectado no leite materno de duas mães contaminadas, mas esclareceu que ;não há atualmente qualquer prova de uma transmissão de Zika para crianças através do aleitamento materno;.
A epidemia de Zika, que avança principalmente na América Latina, ;pode piorar antes de melhorar;, alertou na quarta-feira (24/2) no Rio de Janeiro a diretora-geral da OMS, Margaret Chan.
A agência especializada em saúde das Nações Unidas estima uma propagação explosiva no continente americano, com 3 a 4 milhões de casos este ano.