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Justiça Federal arquiva denúncias de sonegação fiscal contra Neymar

Jogador e seu pai são alvos de investigação do Ministério Público Federal. Acusações contra dois dirigentes do Barcelona também foram rejeitadas

A Justiça Federal brasileira rejeitou a denúncia do Ministério Público Federal (MPF) e livrou Neymar e seu pai, Neymar da Silva Santos, das acusações de sonegação fiscal e falsidade ideológica, crimes que preveem até cinco anos de prisão. Além deles, o ex-presidente do Barcelona, Sandro Rosell, e o atual, Josep Maria Bartomeu, também seriam processados.

A decisão foi tomada na tarde desta quinta-feira (4/2) pelo juiz Mateus Castelo Branco, da 5; Vara Federal de Santos. Ele acatou o pedido da defesa, de que não poderia ver uma ação judicial sobre o caso baseada em um processo em andamento na Receita Federal. O MPF deve recorrer da decisão.

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A acusação, assinada pelo procurador-chefe Thiago Lacerda Nobre, chegou às mãos do juiz há oito dias. A denúncia aponta Neymar e seu pai como responsáveis por criar empresas de fachada a adulterar documentos, com objetivo de diminuir a carga tributária sobre os ganhos do craque do Barcelona. A manobra permitiria um abatimento superior a 50% dos impostos a pagar.


A mãe do atacante, Nadine, não foi alvo das denúncias. A base da acusação é uma investigação da Receita Federal, que no passado bloqueou R$ 188 milhões de Neymar.