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Aeronáutica: falha humana contribuiu em acidente que matou Eduardo Campos

Comissão do Centro de Investigações e Prevenções de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) descartou evidências de falha mecânica na aeronave

A inabilidade técnica do piloto e do copiloto na condução da aeronave PR-AFA e as condições climáticas na manhã de 13 de agosto de 2014, em Santos, foram determinantes para a causa do acidente aéreo que matou o ex-governador de Pernambuco e então candidato à Presidência da República, Eduardo Campos, e outras seis pessoas. Relatório apresentado pela comissão do Centro de Investigações e Prevenções de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), na tarde de ontem, apontou a falha humana no contorno e descartou qualquer falha mecânica no avião.

O relatório também descartou algumas suposições apontadas por testemunhas na época do acidente: vídeos ajudaram os técnicos a concluírem que a aeronave se chocou com o solo a cerca de 700 km/h, não estava pegando fogo e não estava em posição invertida, ou seja, virada de cabeça para baixo.

Antes da apresentação à imprensa do relatório da comissão, familiares das vítimas estiveram reunidos com os investigadores, que os apresentaram à conclusão da apuração. Parentes do piloto e do copiloto mortos no acidente não compareceram. A defesa dos dois tenta provar que houve falha no plano da aeronave.