Uma sequência de crimes chocou a cidade de Bauru, no interior de São Paulo, nas primeiras horas da manhã desta terça-feira (19/1). O jardineiro João Paulo Barros de Oliveira, de 25 anos, matou três mulheres a pauladas e facadas em uma casa no Jardim Jussara.
Com dois caibros e uma faca, ele matou primeiro a companheira Patrícia Pâmela Rondora Peixoto, de 27 anos, com quem morava havia dois anos. Depois, Oliveira golpeou Cristiane Lopes Vendramini, de 30 anos, irmã de Patrícia.
Em seguida, foi morta Damiana Pereira Lopes, de 72 anos, mãe de criação das duas mulheres. As irmãs tiveram o crânio amassado.
Uma menina de cinco anos, filha de Cristiane, por pouco não morreu. Ela foi ferida no braço e não teve o nome divulgado. "A menina só escapou porque saiu gritando", explicou Kleber Granja, delegado titular da Delegacia de Investigações Gerais (DIG). O avô da garota, um senhor de 90 anos, dormia quando o assassino chegou.
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Depois de matar as mulheres, o jardineiro fugiu no carro modelo Gol de propriedade da cunhada. "Ele incendiou o carro e sua intenção era queimar os cadáveres dentro do veículo para apagar provas", contou o policial. "O responsável merece condenação exemplar", disse Granja.
Depois de queimar o carro, Oliveira trocou de roupa e foi trabalhar, como se nada tivesse acontecido. "Ele trabalha na Ceasa e foi preso ao chegar", afirmou o delegado, acrescentando que já foi feita uma primeira reconstituição do crime no local onde o acusado abandonou o carro.
Segurança
O jardineiro, que já se envolveu com roubo e tráfico, confessou o crime e poderá ser condenado por homicídio triplamente qualificado. Sobre o motivo dos assassinatos, ele disse que tinha ciúme da companheira e que ela o feriu com uma faca.
Oliveira está preso na DIG e deve ser transferido para um presídio da região. "Não vamos divulgar o presídio para garantir a segurança do acusado", completou o delegado.