O Ministério da Saúde recebeu 1.248 notificações de casos suspeitos de microcefalia em 14 estados do país. Em Pernambuco, onde há maior concentração de ocorrências, já são 646 suspeitas. Segundo o Ministério, cinco mortes no Rio Grande do Norte e uma no Piauí podem estar relacionadas à malformação, enquanto um óbito, no Ceará, recebeu a confirmação de microcefalia e também de zika. No Distrito Federal, um caso suspeito de microcefalia foi notificado, mas o Ministério não identificou o vírus zika no DF.
No último sábado, 28, o Instituto Evandro Chagas confirmou a relação entre o surto da condição congênita e a infecção pelo vírus zika, transmitido pelo Aedes aegypti.
A microcefalia, condição congênita em que o bebê possui as dimensões da cabeça menores do que o normal, pode ser percebida ainda durante a gestação: ela é identificada por meio medição do perímetro cefálico da criança, que geralmente é maior que 33 centímetros. Não há um tratamento para a malformação, apenas para os possíveis reflexos, como problemas no desenvolvimento mental e motor de gravidade variável.