Jornal Correio Braziliense

Brasil

Lama de rejeitos da Samarco chega ao mar e interdita praias

Até o fim da tarde de domingo (22/11), pelo menos três quilômetros de mar já haviam sido percorridos pelos rejeitos de minério e peixes de água doce e marinhos começaram a aparecer mortos



A abertura da foz do Rio Doce para a liberação imediata da lama ao mar foi determinada depois de decisão do Tribunal de Justiça do Espírito (que contrariu decisão anterior da Justiça Federal que pretendia obrigar a Samarco a barrar a chegada dos rejeitos ao Oceano Atlântico), na sexta-feira, depois de ouvir ambientalistas.

Segundo o Instituto Estadual do Meio Ambiente (Iema) do Espírito Santo, a retenção da lama no Rio Doce poderia comprometer berçários de espécies de água doce e salgada. O represamento poderia ainda causar inundações nas regiões de Vila do Riacho, Barra do Riacho e na reserva indígena de Comboios. A esperança é que no mar os rejeitos se dissipem mais rapidamente.

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