; E aí, gato; leva um guarda-chuva que vem água aí. Olhei para os lados rapidamente, mas não havia dúvida, era comigo. Não era uma mocinha, nem uma senhora. Nos anos 1960, seria classificada como uma balzaquiana; cabelos tingidos de loiro, mas com as raízes negras à mostra, sorriso largo e bonito, mas com dentes tortos; parecia simpática. Sorri, agradeci e segui em frente porque tinha hora marcada no guichê.
Mas foi só virar as costas para ouvir o fiu-fiu de novo, desta vez, acompanhado de uma exclamação: ; Bundão lindo, hein?
Mas aí eu não virei de novo. Impávido, embora um pouco enrubecido, fui cuidar da vida e dei toda a razão para a moça que quer banir o fiu-fiu.