Além do déficit de funcionários, o ministro das Minas e Energia, Eduardo Braga, já admitiu que o DNPM só gastou 13,2% do valor previsto em fiscalização, por ;contingenciamento;. ;Mas isso não significou descumprir a fiscalização;, acrescentou. Porém, de acordo com a ONG Contas Abertas, o departamento reduziu a verba prevista pela Lei Orçamentária em 2015 para o programa de fiscalização das atividades minerárias. O montante investido em vistorias foi de R$ 1,3 milhão até outubro deste ano, o que representa menos da metade dos R$ 3,6 milhões até o mesmo mês de 2014.
O tamanho da penúria (números de um departamento sucateado):
Funcionários (quantidade real)
Servidores
800
Fiscais
200
Fiscais em Minas
4
Funcionários (quantidade ideal)
Servidores
3,6 mil
Fiscais
1,2 mil
Orçamento
13% do previsto gasto em fiscalização
Déficit de atuação
37% das barragens de rejeitos não fiscalizadas têm risco de médio a alto, estimado pelo próprio departamento