Outras duas barragens de rejeitos da mineradora Samarco, em Mariana, têm risco de rompimento. O problema foi reconhecido ontem por representantes da empresa, controlada pela brasileira Vale e pela anglo-australiana BHP. Os reservatórios de Santarém e Germano ficam perto da barragem do Fundão, que se rompeu no começo do mês deixando onze mortos, 12 desaparecidos e centenas de desabrigados, num rastro de destruição que cruza os estados de Minas Gerais e Espírito Santo e chega ao litoral brasileiro.
Os representantes da empresa explicaram que, diferentemente do que havia sido em princípio anunciado, a única barragem que rompeu foi a de Fundão. Dos 55 milhões de metros cúbicos de rejeitos contidos na barragem, 40 milhões desceram e atingiram a barragem de Santarém. Terra informou que a empresa está promovendo obras emergenciais nas duas barragens para tentar evitar colapsos. Segundo ele, blocos de rocha estão sendo usados para reforçar as estruturas. Este procedimento deve durar cerca de 45 dias na barragem de Germano. Na de Santarém, as obras têm prazo de 90 dias.
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