Jornal Correio Braziliense

Brasil

Prefeitura de São Paulo investiga possível fraude na Parada Gay

Há suspeita de manobras ilegais para a contratação da empresa SP Eventos



Além disso, a servidora municipal Mayra Ingrid da Silva, da pasta dos Direitos Humanos e que também é investigada, fez uma pesquisa de mercado que resultou em preço de R$ 4,9 milhões para o certame, um valor superfaturado, segundo a CGM. O edital também exigiu empresas apenas da Grande São Paulo na disputa, "limitando a participação" de concorrentes.

Desde o início das investigações, funcionários da pasta foram exonerados. Na ocasião, o titular da pasta, Eduardo Suplicy, defendeu Cardoso e os demais funcionários suspeitos e chegou a criticar a maneira como as investigações eram conduzidas. Depois, mudou de opinião e defendeu o trabalho da CGM. A situação de Cardoso se agravou com as apurações sobre a Parada Gay. Cardoso nega todas as suspeitas.