De acordo com a Defesa Civil, os trabalhos contam com a ajuda de cães farejadores treinados para resgate em escombros. Segundo o coronel Roberto Sobral, comandante da operação, "a expectativa dos bombeiros é de que todo o material seja removido hoje;.
Para o coronel, a possibilidade de ser encontrado algum corpo é muito remota, considerando que não houve reclamações de ausência de qualquer morador ou trabalhador da localidade. ;Estamos otimistas. Ainda assim, os protocolos de busca são seguidos por nossa equipe. O trabalho deve ser minucioso até o fim da retirada do material", disse.
A explosão afetou três estabelecimentos comerciais e quitinetes anexas a eles. Seis vítimas foram atendidas pelos militares e encaminhadas para o Hospital Souza Aguiar. Uma vítima foi atendida ontem e liberada no local.
No começo da madrugada desta terça-feira, a prefeitura, por meio da CET-Rio, liberou duas das principais vias de trânsito de veículos que foram fechadas desde ontem nas imediações do local da explosão. Apenas a Rua São Luiz Gonzaga permanecia interditada no início da manhã. A Avenida do Exército, entre a Rua João Ricardo e o Campo de São Cristóvão, já está liberada.
Pelo menos 600 toneladas de entulhos já foram retirados da área e todo o material recolhido será levado para a estação de transferência, no Caju, de onde seguirá para o aterro de Seropédica.
Os bombeiros acreditam que a causa mais provável da explosão tenha sido vazamento de gás, provavelmente do restaurante a quilo ou da pizzaria, que ficaram totalmente destruídos.
A perícia voltou ao local da tragédia nesta terça-feira para continuar apurando as causas, mas a expectativa é de que um lauda definitivo só venha a ser divulgado em um prazo de 30 dias.
Segundo dados divulgados pelas autoridades envolvidas nos trabalhos de rescaldo, oito pessoas ficaram feridas, mas todas estão fora de perigo e já foram liberadas. Ontem, a Polícia Civil ouviu 13 pessoas, entre elas os dois proprietários da pizzaria.
Moradores das imediações fazem campanha de recolhimento de donativos para as vítimas da tragédia. Estão sendo solicitados alimentos não perecíveis, remédios, roupas, artigos de cama e banho e produtos de higiene, que podem ser entregues nas igrejas de Santa Edwiges e de São Januário, que ficam próximas do local da explosão.
O Colégio Pedro II, que chegou a ficar interditado, voltou a funcionar hoje. Com três pavilhões, todos em funcionamento, a unidade educacional conta com 3,9 mil alunos.